Professor Gustavo Martins compõe nova diretoria da Funarbe

O orientador do PPG em Entomologia, professor Gustavo Ferreira Martins, do Departamento de Biologia Geral, é o novo Diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Arthur Bernardes (Funarbe). Ele e o Diretor-Presidente Rodrigo Gava, professor do Departamento de Administração, compõem a nova diretoria da fundação de apoio à UFV. Eles tomaram posse no dia 28 de setembro, juntamente com os novos conselheiros administrativos e fiscais, para um mandato de quatro anos.

Gustavo Martins 2O novo Diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Funarbe é professor Associado I da UFV e credenciado em dois programas de pós-graduação da instituição: Biologia Celular e Estrutural e Entomologia, onde também integra a comissão coordenadora do Programa. Ele atua como consultor ad hoc em diversas instituições, incluindo CAPES, CNPq, Fapesb (Bahia) e FAPDF (Distrito Federal), e é membro do corpo editorial do jornal Scientific Reports.

O professor Gustavo é formado em Ciências Biológicas, com mestrado em Entomologia pela UFV e doutorado em Ciências da Saúde, pela Fiocruz/MG. Trabalhando com insetos desde o início da graduação, durante o mestrado, sob a orientação do professor José Eduardo Serrão, estudou a biologia do desenvolvimento do intestino médio e no doutorado na Fiocruz, estudou o corpo gorduroso. O orientador do PPG em Entomologia participa de diversos projetos utilizando ferramentas como microscopias ótica, eletrônica e confocal e biologia molecular. Atualmente, o professor Gustavo desenvolve projetos multidisciplinares com mosquitos e outros insetos, principalmente abelhas, como modelos para estudos de efeitos subletais de inseticidas.

Vale lembrar que outro orientador do PPG em Entomologia também já compôs a diretoria da Funarbe. De 2011 a 2014, o professor Raul Narciso Carvalho Guedes foi Diretor-Científico da Fundação.

Fundador da Entomologia é agraciado com a Ordem ao Mérito Científico

O fundador do PPG em Entomologia, professor Evaldo Ferreira Vilela, recebeu a insígnia e o diploma da Ordem ao Mérito Científico 2018, admitido na classe Comendador, na área de Ciências Agrárias. A professora Elizabeth Pacheco Batista Fontes, do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular, também recebeu a mesma honraria, conferida a cientistas e personalidades que se distinguem por suas contribuições ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia. Instituída em 1993, a Ordem ao Mérito Científico é considerada a mais importante condecoração na área científica e tecnológica do país.

Atual presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), membro da Academia Brasileira de Ciências (ABC), ex-secretário adjunto de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais, membro-fundador da Sociedade Entomológica do Brasil (SEB), ex-reitor da UFV. Agrônomo formado pela mesma Universidade (1971), mestre em Entomologia pela Esalq-USP (1975) e doutor em Ecologia Química pela Universidade de Southampton (1983), no Reino Unido, com estágios de pós-doutoramento nas universidades de Tsukuba (Japão), Nurnberg-Erlangen (Alemanha) e Califórnia-Berkeley (EUA).

Com um vasto currículo, já tendo contribuído com várias outras instituições científicas, em entrevista ao site da UFV, o professor Evaldo afirma que desde cedo, aprendeu que o trabalho que constrói o bem coletivo, em que todos se beneficiam, faz muito bem para a alma. “Não se trata de trabalhar para ser reconhecido, e sim para se ter prazer”. Mas quando o reconhecimento vem, como agora, com a Ordem Nacional do Mérito Científico, ele admite que “o sentimento é de que o trabalho valeu muito mais a pena do que imaginava”.

 Saiba mais sobre a trajetória do professor Evaldo Ferreira Vilela

Entomologia divulga resultado final da seleção ao doutorado

Nesta segunda-feira, dia 12, saiu o resultado da seleção ao doutorado. Três candidatos foram aprovados.

Veja o  Resultado final da seleção do doutorado

 

O resultado final da seleção ao mestrado foi divulgado no dia 29 de outubro. Confira o Resultado final da seleção ao mestrado

Vem aí a segunda edição da Corrida Entomológica da UFV

Foi dada a largada rumo à 2ª Corrida Entomológica da UFV, um evento que reúne divulgação científica, prática esportiva e diversão. A 2ª Corrida Entomológica será realizada no dia 2 de dezembro (domingo), às 9h, no Campus UFV, em Viçosa (MG). Esta edição promete repetir o sucesso de 2017, quando a Corrida Entomológica foi realizada pela primeira vez e contou com a participação de 115 corredores.

As inscrições  já estão abertas e são realizadas pela internet, no valor de R$ 35,00 (no qual está incluso o kit com camisa e caneca). Os corredores podem se inscrever em uma das modalidades: 2,5 ou 5 km. Faça a sua inscrição

 Veja o percurso da prova:

Percurso 2ª Corrida EntomológicaOrganizado pelo Departamento de Entomologia, o evento conta nesta segunda edição, com o apoio e patrocínio de diversos parceiros, entre eles, a Sociedade Entomológica do Brasil (SEB).

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Empresa belga contrata doutor em Entomologia para atuar no setor de acarologia

A preocupação com o futuro é comum à maioria dos estudantes durante a formação acadêmica. Concluída a graduação, se conseguirá uma bolsa de mestrado. Após o mestrado, se conseguirá ingressar no doutorado. Passados os quatro anos de doutorado, o que virá pela frente? Algumas dessas dúvidas também fizeram parte da vida acadêmica do doutor em Entomologia Marcus Vinícius Alfenas Duarte, e o que veio depois da sua defesa de tese foi bem diferente do que ele havia projetado inicialmente. Marcus, que planejava ser professor de alguma universidade brasileira, foi aprovado para o cargo de Senior Scientist da Biobest, empresa belga que atua na área de controle biológico. O egresso da Entomologia UFV trabalha no setor de acarologia da Biobest e desde janeiro deste ano está morando na Bélgica.

“Quando iniciei como aluno de Iniciação Científica, me apaixonei pela pesquisa e sabia que era isso que eu queria fazer pelo resto da minha vida. Imaginei que iria fazer um mestrado, doutorado e alguns pós-doutorados, e me tornar um professor de alguma universidade no Brasil. Com a redução de investimento em pesquisa e educação no Brasil nos últimos anos, via essa possibilidade cada vez mais distante. Na reta final do meu doutorado já estava começando a ficar preocupado com o que faria quando terminasse. Nesse momento, vi a oportunidade de trabalhar com pesquisa fora da universidade. Hoje, estou muito feliz que tentei e consegui essa vaga” – revela.

Agrônomo, mestre e doutor em Entomologia pela UFV, Marcus trabalhou no Laboratório de Acarologia, sob a orientação do professor Angelo Pallini, desde a graduação. Só interrompeu esse ciclo para realizar parte do seu doutorado na University of Amsterdam, na Holanda. “Comecei a trabalhar com o professor Angelo em 2009, como estagiário. O Laboratório de Acarologia foi sempre um ambiente muito agradável e estimulante, gostei tanto que acabei ficando por lá para fazer meu mestrado e doutorado”.

Marcus Duarte 1A experiência acumulada ao longo desses nove anos contribuiu muito para a aprovação de Marcus no processo seletivo da Biobest. Além disso, ele é fluente em inglês, pois também já morou nos Estados Unidos. Marcus enviou currículo à empresa belga e em seguida foi convidado para fazer uma entrevista via Skype. “Com certeza a fluência em inglês foi fundamental para conseguir essa posição. Acredito também que minha dedicação, curiosidade, coragem e empolgação relacionadas à ciência foram importantes. Sempre busquei trabalhar com algo novo e diferente” – avalia.

Agora, trabalhando para encontrar maneiras de melhorar o controle biológico, com enfoque em ácaros, o doutor em Entomologia afirma: “Tenho gostado muito da minha experiência profissional na Biobest. Trabalho com uma equipe muito motivada”.

Demonstrando já estar plenamente integrado à equipe, Marcus compartilha um registro fotográfico entre seus colegas de trabalho em clima de Copa do Mundo, do dia em que a Bélgica eliminou o Brasil nas quartas de final.

Além do bom relacionamento com os novos colegas, a localização do seu trabalho também tem proporcionado a ele outras boas experiências. Morando numa pequena cidade, que fica a uma hora da capital Bruxelas, Marcus não deixa dúvidas ao resumir o seu estilo de vida atual: “A vida na Bélgica é muito tranquila. Vou para o trabalho de bicicleta, algo que gosto bastante”.