Pesquisadores levam seus trabalhos ao X Congresso Brasileiro de Micologia

Uma comitiva de nove pesquisadores vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Entomologia esteve em Belo Horizonte, na última semana, na décima edição do Congresso Brasileiro de Micologia. O professor Simon Elliot, recém-chegado de um período no Reino Unido, coordenou o simpósio “Fungos para o controle de artrópodes”, e a pós-doc Thairine Mendes coordenou o simpósio “FungOmics: genômica e transcriptômica de Ascomycota e Basidiomycota”. Sete estudantes vinculados ao Laboratório de Interações Inseto-Microrganismo apresentaram seus trabalhos nas sessões de posters. 

“Foi uma oportunidade de reunir pelo menos uma parte do nosso grupo, depois de eu ter ficado um ano fora. Pudemos interagir e trocar com vários grupos com os quais a gente colabora, e também assistir outras coisas do mundo da micologia. Todos nós vimos várias coisas interessantes, de várias universidades brasileiras e estrangeiras”, diz Simon. 

“Estar num congresso de fungos como entomologista é uma oportunidade de estudar as interações que a gente trabalha numa perspectiva diferente”, diz Thairine. “Acho que é uma oportunidade de conhecer novas técnicas, pensar em outras abordagens dos nossos trabalhos e considerar outras aplicações para a nossa pesquisa também. Além disso, é uma chance de descobrir que há mais pesquisadores trabalhando com interações inseto-fungo pelo mundo, descobrindo coisas muito legais.”

INCT
Ao final do Congresso, o grupo aproveitou para fazer a primeira reunião presencial do recém-criado INCT de Bioinsumos Inovadores, do qual Simon é vice-coordenador. “Foi um encontro para discutirmos vários assuntos com os pesquisadores com os quais estaremos trabalhando, inclusive alguns que eu ainda não conhecia pessoalmente.”  

O INCT, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), foi criado em 2023 com a meta de desenvolver uma rede de pesquisa em insumos biológicos capazes de atender aos setores agrícola, pecuário e da saúde. O grupo trabalha em atividades voltadas para a formação de recursos humanos, para o desenvolvimento de pesquisas sobre o tema no Brasil e outras ações que possam ajudar a criar políticas públicas para regular o uso de bioinsumos no país.

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