Livro recém-lançado aborda insetos e ácaros introduzidos no Brasil desde o início do século XX

Ameaças fitossanitárias são discutidas no livro Pragas introduzidas no Brasil – insetos e ácaros, lançado no mês de julho. A obra editada pelo orientador da Entomologia UFV, Evaldo Ferreira Vilela, e pelo professor da Esalq, Roberto Antônio  Zucchi, aborda a quarentena, o trânsito de vegetais, a análise dos custos das introduções, os danos e o controle dos insetos e ácaros introduzidos no Brasil desde o início do século XX, e ainda trata do monitoramento das pragas quarentenárias não presentes no país.

Oportunamente, o livro chama a atenção para o aumento do número de pragas introduzidas no Brasil nos últimos anos. As pragas quarentenárias ameaçam a economia agrícola nacional. Um exemplo recente, a Helicoverpa armigera, detectada oficialmente em 2013, ataca várias culturas, causou prejuízos estimados em mais de 10 bilhões de reais e ainda não foi determinada com precisão a forma como a lagarta entrou no Brasil. Mas é sabido que o trânsito de pessoas favorece a entrada e a dispersão de pragas, seja pelo transporte de plantas, animais ou frutos e sementes infestadas.

Pragas introduzidas no Brasil – insetos e ácaros é composto por 55 capítulos, mais de 200 fotografias e 127 autores oriundos de 66 instituições de pesquisa do Brasil e do exterior. Da Entomologia UFV, além do professor Evaldo, o professor José Cola Zanuncio é um dos autores. O livro está disponível para vendas na página da Fealq.

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