Estudo que mapeia papel dos insetos para reverter degradação é destaque na Rede Gazeta

O estudo que o professor Paulo Sérgio Fiuza desenvolve juntamente com outros pesquisadores, no âmbito do Projeto Biomas, foi destaque na Rede Gazeta, no dia 31 de julho.

 Leia a seguir parte da matéria Estudo inédito mapeia papel dos insetos para reverter degradação, escrita por Rondinelli Tomazelli: 

Um estudo inédito sobre a população de besouros, mariposas e percevejos no bioma da Mata Atlântica auxiliará o Espírito Santo a identificar insetos que ajudam no desenvolvimento e recuperação de plantações, viabilizando até a redução do uso de inseticidas e demais produtos químicos na lavoura.

Financiado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em parceria com a Embrapa Florestas e o setor privado, o “Projeto Biomas” mapeia todos os seis biomas brasileiros, situando suas pesquisas de campo da Mata Atlântica numa região entre Sooretama e Linhares. A mais recente rodada de estudos já analisa os insetos colhidos para posterior catalogação.

Uma das maiores autoridades mundiais em identificação de insetos, o Ph. D. em Entomologia Paulo Sérgio Fiuza Ferreira veio ao Estado desenvolver o trabalho em conjunto com o Incaper. Professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV), o especialista reitera o pioneirismo do estudo. “Através desse levantamento surgirão novas tecnologias e conhecimentos para os reflorestamentos agroflorestal e naturais, verdadeiros bancos genéticos para o desenvolvimento agrário, pecuário e farmacológico. Daí vão se tirar muitas noções, é uma pesquisa pioneira, e o produtor só tem a ganhar com essa abordagem em diferentes disciplinas. É uma coisa nova”, anima-se.

Coordenador do projeto no Espírito Santo, o pesquisador do Incaper David Martins, também Ph. D. em Entomologia, explica que o trabalho usa os insetos como indicadores para ganho biológico dentro de uma área regenerada. No caso, acompanha-se a evolução de uma área privada e degradada de pastagem de 33 km, arrendada pela CNA – e onde está sendo plantado um sistema agroflorestal.

“Nessas duas semanas, estamos trabalhando com a identificação e organização das espécies, para ver quais trazem danos ou benéficos à agricultura, quais são vetores de doenças”, frisa. “Essa iniciativa vai contribuir, inclusive, com um projeto do Incaper de levantar a biodiversidade de insetos do Espírito Santo. Queremos reunir em um só catálogo todas as espécies já registradas no Estado”. Leia a íntegra da matéria na Gazeta Online

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