Orientador do PPG faz abertura de curso de bioinsumos coordenado por egressos da Entomologia

O professor Simon Elliot, do Programa de Pós-Graduação em Entomologia, ministrou a palestra de abertura do Curso de Especialização em Bioinsumos, que passa a ser oferecido este ano pelo Instituto Federal Goiano. O curso tem cerca de 150 alunos inscritos em sua primeira turma, e é uma das ações do Centro de Excelência em Bioinsumos (Cebio), projeto do Governo de Goiás criado para potencializar conhecimento em torno dos bioinsumos. Tanto o projeto quanto o curso recém-criado são liderados por egressos do PPG Entomologia. 

“A UFV sempre foi, é e será uma referência pra gente, em termos de capacitação, em termos de contatos, de excelência de pesquisadores. E uma vez da Entomologia, nunca mais a gente deixa de ser. A gente carrega isso, com muito orgulho, e é ótimo quando podemos reencontrar pesquisadores que fizeram parte da nossa história”, diz Alexandre Igor, mestre e doutor pelo PPG Entomologia e hoje diretor geral do Cebio. Ao todo, ele, que é professor do IF Goiano, coordena uma equipe de cerca de 200 pessoas envolvidas, de formas diferentes, nos projetos de pesquisa e formação de recursos humanos desenvolvidos pelo Centro de Excelência. 

O professor Pablo da Costa Gontijo, que fez sua iniciação científica na Entomologia, é o coordenador do curso de especialização, criado como uma das frentes de ação do Cebio. “Trata-se de um curso de especialização lato sensu focado em profissionais já no mercado de trabalho, vinculados aos bioinsumos ou que queiram se especializar nisso. É um curso híbrido, com 80% EAD, e temos encontros presenciais em nove campus do IF Goiano, em vários locais”, explica Pablo. Foi dele a iniciativa de convidar o professor Simon para a aula inaugural, que aconteceu em abril. “A gente precisava de um nome focado em bioinsumos, e Simon é vice-coordenador do INCT Bioinsumos, que desenvolve trabalhos com foco parecido com o nosso. Eu já tinha tido aulas com ele em Viçosa e, obviamente, somando isso à representatividade que o nome dele tem, achei que era a pessoa ideal.” 

“Temos discutido muito, no INCT inclusive, sobre a importância de formarmos novos profissionais nessa área. Estamos presenciando uma revolução na agricultura brasileira, e  essa mudança, para o uso de bioinsumos e todos os benefícios que a gente espera que isso vá trazer, é baseada na ciência. Então, precisamos de cientistas que entendam dessa área”, avalia Simon. “Eu fiquei surpreso de ver que tem cerca de 150 pessoas no curso, do país inteiro, e de fora do país, e é muito bom ver dois egressos à frente disso. Acho que vai ser uma contribuição muito imortante pro Brasil, para a agricultura e para o meio ambiente, é uma honra ser chamado para essa aula. Esperamos conseguir trabalhar juntos, envolvendo também alunos do nosso programa, em outras oportunidades futuras.”

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