Projeto leva conhecimento sobre abelhas a escolas públicas de Viçosa

Difundir conhecimento sobre as abelhas e sobre a importância delas na vida de todos nós é o principal objetivo do projeto “De olho nas abelhas: uma abordagem multidisciplinar visando a promoção de conhecimentos e a conservação ambiental’, já em execução nas escolas de Viçosa. Coordenado pela professora Mara Garcia Tavares, do Departamento de Biologia Geral, o trabalho tem a participação do coordenador do Programa de Pós-Graduação em Entomologia, Gustavo Martins, e da egressa Rhiala Albergaria

Com uma equipe de professores e bolsistas, o projeto atua junto a alunos dos 6º, 7º, 8º e 9° anos do Ensino Fundamental e alunos do 1º ano do Ensino Médio de escolas públicas de Viçosa, destacando a grande importância destes insetos, especialmente por sua ação polinizadora. Nas escolas, o grupo desenvolve atividades baseadas em investigação por projetos e atividades de educação cidadã para uma formação mais ativa. “Quando os estudantes veem as abelhas, as diferentes espécies, suas formas de organização social na prática, eles têm uma valiosa oportunidade de vivência. Esperamos que sejam multiplicadoras desse conhecimento e que venham fazer parte da universidade no futuro ou sejam nossos futuros discentes”, diz Gustavo.

Desenvolvido desde 2023, o projeto corre em conjunto com uma outra iniciativa – “Abelhas como ferramenta para promoção de conhecimentos e troca de saberes entre universidade, escola e sociedade” – também coordenada pela professora Mara Tavares, com o mesmo objetivo de ampliar o conhecimento da sociedade sobre a importância, os riscos de extinção e a necessidade de conservação das abelhas. Ambos os projetos são financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG). “Dependemos das abelhas para a produção de alimentos e para a manutenção de várias formas de vida na natureza – principalmente as plantas que dependem delas para a polinização. Precisamos mostrar isso para as crianças. Para isso, nosso público é apresentado a diferentes ninhos de diferentes espécies de abelhas sem ferrão, incluindo espécies muito conhecidas como a jataí,  que ocorrem ao longo do campus da UFV e também a vários ninhos que estão depisitados no Apiário do Departamento de Entomologia”, completa Gustavo.

O trabalho dos pesquisadores nas escolas continuará sendo desenvolvido este ano, e a expectativa é contar também com a colaboração de alunos de pós-graduação. “Há muitas oportunidades de troca e aprendizado que podem ser desenvolvidas em um projeto com essas características. Quanto mais engajamento tivermos, inclusive por parte da comunidade do PPG, mais rica ficará essa experiência.” Dentre as atividades previstas para os próximos anos estão palestras, minicursos, oficinas, Dias de Campo e os Clubes de Ciências, além do desenvolvimento de um jogo sobre a vida das abelhas em uma colônia. 

Para multiplicar conhecimentos sobre as abelhas, a equipe criou dois perfis no Instagram (@abelhudosufv e @deolhonasabelhas), um canal no You Tube (@deolhonasabelhas) e um projeto de Ciência Cidadã na plataforma iNaturalist.

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