Semana do Fazendeiro estimula a troca de experiências

A UFV realizou, de 14 a 20 de setembro, a Semana do Fazendeiro. O evento de extensão universitária é pioneiro no Brasil, sendo realizado há 84 anos. Além de oferecer oportunidades de melhoria na produção e no bem-estar do produtor e de seus familiares, a Semana do Fazendeiro também oferece oportunidade para o desenvolvimento de docentes e estudantes, estimulando a troca de experiências, técnicas e metodologias.

Conscientes da importância da integração entre a universidade e a sociedade, diversos professores propõem cursos que enriquecem a programação da Semana do Fazendeiro. O professor Marcelo Coutinho Picanço é um deles. Há vários anos, Picanço vem repetindo esta experiência de sucesso. Na última edição, ele coordenou seis cursos na área de Controle de Pragas, alcançando ao todo cerca de 300 participantes.

Todos os cursos compreenderam aulas teóricas e práticas. A coordenação ficou a cargo do professor Picanço e a realização dos cursos ficou sob a responsabilidade dos estudantes que são orientados por ele. A parte teórica foi ministrada por estudantes de pós-graduação e a parte prática foi desenvolvida pelos estudantes de graduação.

A mestranda Mayara Cristina Lopes ministrou a parte teórica do curso Controle Alternativo de Pragas, coordenado por Picanço. O objetivo do curso foi ensinar os participantes a identificar pragas agrícolas e urbanas, e ensinar como controlar essas pragas utilizando produtos alternativos naturais. Além de Mayara, da pós-graduação, a realização do curso de Controle Alternativo de Pragas envolveu cinco estudantes de graduação, responsáveis pela parte prática.

Noutros anos, Mayara já havia ministrado cursos durante a Semana do Fazendeiro, mas este ano foi uma experiência diferente. Foi a primeira vez que ministrou a parte teórica, exigindo muita dedicação e preparo da parte dela. Mas o empenho valeu a pena. Mayara afirma ser uma experiência extensionista muito rica, que envolve um público diferente do qual os alunos estão acostumados. A maioria dos participantes são produtores rurais.

Durante dois dias, Mayara teve contato direto com mais de 50 participantes, vindos de diversos estados do Brasil. Mayara destaca que teve a oportunidade de conhecer a realidade dos produtores, que trouxeram a sua experiência para o curso. Sem contar a oportunidade que ela, enquanto estudante, teve para treinar a sua didática.

Além disso, Mayara afirma ser gratificante porque durante os cursos são passados conhecimentos que têm aplicação prática para o produtor. São técnicas simples, que eles podem empregar no seu dia a dia, como a utilização de caldas alternativas, inseticidas botânicos e a conservação de inimigos naturais para controlar as pragas.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *