Pesquisadoras apresentam estudos sobre controle biológico em simpósio do café

A professora Madelaine Venzon, orientadora do Programa de Pós-Graduação em Entomologia (PPG Entomologia) e pesquisadora da Epamig, ministrou ao lado da doutoranda Jéssica Martins e da egressa do PPG Elem Martins (hoje pesquisadora da Epamig) palestra na terceira edição do Simpósio Brasileiro de Manejo Biológico da Cultura do Café, realizado nos dias 5 e 6 de outubro, em Franca (São Paulo). Além delas, um grupo de sete pesquisadores – entre alunos e egressos – acompanharam os trabalhos no simpósio, que tem sua programação totalmente voltada para a cultura do café. 

“Foi a primeira vez que fui responsável por uma palestra em um evento deste porte. Eu e Madelaine apresentamos juntas resultados do nosso laboratório, do trabalho de vários estudantes, em especial a relação de fungos endofíticos na cultura do café – fungos entomopatogênicos que também apresentam esse potencial endofítico”, explica Jéssica. 

“É um evento único, totalmente voltado ao manejo biológico na cultura do café. Foram dois dias de uma programação muito intensa, e só se falou sobre isso”, destaca Madelaine. “A minha parte foi voltada especialmente para controle biológico conservativo, que é minha linha principal de pesquisa há 22 anos. Apresentei também alguns resultados de pesquisa de uso de bioinsumos para manejo das pragas”, diz Madelaine.

Perfil diversificado
A orientadora destaca a grande participação de produtores e de empresas de insumos biológicos no evento, o que enriquece o debate e o retorno recebido pelas pesquisadoras. “Tenho recebido muitos contatos pedindo informações adicionais. No dia do evento também fui muito abordada para fazer visitas, parcerias…” Ao todo, o simpósio reuniu cerca de 500 pessoas. 

O perfil do evento também foi destacado pela doutoranda Laís Viana, que chegou há pouco ao laboratório coordenado por Madelaine. Ela comemorou a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos ouvindo também a fala de produtores e empresas, além dos pesquisadores de todo o país. “O congresso me ajudou muito a conhecer mais e ver um outro lado – porque geralmente fala-se muito sobre o cultivo convencional, e desta vez falamos muito sobre sistema diversificado, sobre controle biológico, essas formas de manejo mais sustentáveis. Os outros colegas do laboratório que estavam lá também gostaram muito.”

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