Exposição de trabalhos revela curiosidades sobre fisiologia de insetos

Quem passou pelo hall do prédio da Biologia na última semana, se deparou com uma mostra de trabalhos que despertou curiosidade. Por que é tão difícil matar uma barata? Por que um gafanhoto pode saltar o equivalente a 30 vezes o seu comprimento? Ou, por que insetos não sentem dor? Questões como essas e várias outras foram respondidas pelos alunos da disciplina Fisiologia de Insetos, ministrada pelo professor Eugenio Eduardo de Oliveira.

O mestrando Cleiton Guedes e a doutoranda Lubiane Guimarães apresentaram o tema Por que a fisiologia dos insetos tem servido de bioinspiração para o desenvolvimento de robôs?. Para o mestrando, “todos os temas abordados são muito interessantes e trazem aspectos fascinantes da fisiologia dos insetos que não estamos acostumados a pensar. Até mesmo nós acadêmicos, que todos os dias estamos no laboratório e/ou em campo lidando com esses animais, às vezes, ficamos focados em nossas pesquisas e certas curiosidades passam despercebidas. Saber a explicação de comportamentos dos insetos e como isso pode ser aplicado, é inspirador”.

Avaliando a reação das pessoas diante dos pôsteres, Cleiton acredita que os trabalhos, com temas inusitados, chamaram a atenção. E para despertar ainda mais a curiosidade do público, um aspecto foi fundamental: “a equipe que apresentou os pôsteres encarou o desafio além da exigência da disciplina”. Cleiton destaca que as pessoas ficaram surpresas em saber, por exemplo, por que alguns insetos conseguem sobreviver sem cabeça por algum tempo. Para explicar essa questão, os estudantes Higor de Souza Rodrigues e Wilson Rodrigues Valbon abusaram da criatividade, fazendo uma analogia do tema com a famosa série de TV The Walking Dead.

De acordo com Cleiton, atividades de extensão como a exposição proposta pelo professor Eugenio, “são importantes para a ampliação do conhecimento do público em geral, muitas vezes, proporcionando maior interesse das pessoas por ciência”. E o estudante ainda sugere: “atividades como essa poderiam ser direcionadas para fora da universidade também”.

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